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 Os efeitos saudáveis que o exercício pode ocasionar na pressão arterial

 

 

 

A hipertensão é considerada um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, devido tanto à sua elevada incidência e prevalência quanto aos graves problemas decorrentes da mesma. Além de contribuir fortemente para ocorrência de doenças cardiovasculares, a manutenção elevada dos níveis pressóricos por um longo prazo pode ter grave efeito deletério em órgãos-alvo como rins, cérebro, olhos e outros. 

No Brasil os dados evidenciam que entre 22% e 44% da população urbana adulta possui hipertensão, isto representa um alto custo social, uma vez que é responsável por cerca de 40% dos casos de aposentadoria precoce e absenteísmo no trabalho.

Diante dessa realidade e magnitude do problema, fica clara a necessidade de diferentes tipos de intervenção com o intuito de se prevenir e tratar, assim como ampliar e aperfeiçoar os métodos para diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial. Seu tratamento envolve tanto a abordagem medicamentosa como também uma série de medidas complementares (não medicamentosas), sendo uma delas a prática de atividade física monitorada.

Segundo consensos internacionais o exercício físico regular reduz a pressão arterial, além de produzir benefícios adicionais, tais como a diminuição do peso corporal e atuar como coadjuvante no tratamento das dislipidemias, da resistência à insulina, do abandono do tabagismo e do controle do estresse. Contribui, ainda, para a redução do risco de indivíduos normotensos desenvolverem hipertensão.

Exercícios físicos, tais como caminhada, ciclismo, natação e corrida, realizados com duração de 45 a 60 minutos, três a cinco vezes por semana, reduzem a pressão arterial de indivíduos hipertensos. Em contrapartida, exercícios físicos muito intensos têm pouco efeito sobre a pressão arterial de hipertensos.